Mario Amato
Biografia de Mario Amato
27/10/1918 – 26/05/2016
- Presidente do Sindicato da Indústria de Artefatos de Papel, Papelão e Cortiça do Estado de São Paulo, defendeu as microempresas, criando o piso salarial, além de um serviço social que mantém o Hospital Sepaco.
- Presidente da FIESP/CIESP e, concomitantemente, Presidente do Conselho Regional do SENAI-SP.
- 1º Vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria.
- Conselheiro da Fundação Padre Anchieta e do Teatro Municipal de São Paulo.
- Diretor da Federação Paulista de Futebol, presidente de Automobilismo de São Paulo e presidente do Clube Atlético Paulistano.
Ramo de atuação: Empresarial
O empresário Mario Amato nasceu na cidade de São Paulo. Era considerado um self-made man: termo designado para indivíduos cujo sucesso estava dentro das próprias pessoas, não em condições externas. Amato chegou a ser acionista majoritário da holding Springer S.A. e líder de um conglomerado de empresas, mas iniciou suas atividades profissionais aos 14 anos de idade, em uma papelaria.
Estudou no Colégio Anglo-Latino até aos 14 anos. Devido à crise de 1929, foi obrigado a interromper seus estudos para trabalhar em uma grande empresa de revenda de papéis. Em 1948, saiu desta empresa, a qual ocupava o cargo de gerente geral, para abrir seu próprio negócio, neste período voltou aos estudos para concluir o curso de contabilidade e ingressar no Curso de Economia da Faculdade Armando Álvares Penteado.
Nas atividades de representação empresarial, também se destacou nacionalmente, tendo exercido os cargos de presidente da Confederação Nacional da Indústria – CNI; diretor do Departamento Nacional do SESI; presidente do Conselho Nacional do SENAI; e presidente de Conselho Superior do Instituto Euvaldo Lodi.
De 1953 a 1989, foi presidente do Sindicato da Indústria de Artefatos de Papel, Papelão e Cortiça do Estado de São Paulo. Nesse sindicato, defendeu as microempresas, criando
o piso salarial, além de um serviço social que mantém o Hospital Sepaco, reconhecido como o melhor hospital de classe no Brasil.
Na FIESP e CIESP, em 1962, foi eleito 1° tesoureiro, tendo sido vice-presidente na gestão de Raphael Noschese. De 1986 a 1992, exerceu a presidência da FIESP e CIESP e, de 1990 a 1994, foi 1° vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Por duas vezes, foi eleito Líder Empresarial pelo fórum da Gazeta Mercantil, em 1989 e 1991.
Amato foi também conselheiro da Fundação Padre Anchieta e do Teatro Municipal de São Paulo.
Esportista, também integrou conselhos de vários clubes. Foi diretor da Federação Paulista de Futebol, presidente da Federação Paulista de Automobilismo e presidente do Clube Atlético Paulistano.