José Ephim Mindlin

Biografia de José Ephim Mindlin

Patrono da Escola SENAI José Ephim Mindlin, localizada na cidade de Barueri


08/09/1914 - 28/02/2010
 

  • Fundou a Metal Leve, que se tornou uma das maiores empresas no setor de peças automotivas do Brasil.  
  • Como industrial, estimulou o desenvolvimento tecnológico e as exportações de manufaturados brasileiros.  
  • Foi “Doutor Honoris Causa” por diversas universidades, inclusive pela USP.  
  • Passou boa parte de sua vida vasculhando sebos espalhados pelo mundo em busca de raridades o que proporcionou, juntamente com sua esposa Guita Mindlin, formarem uma impressionante biblioteca com mais de 45 mil livros, sendo a maioria livros raros. Para abrigar a coleção, em 2005, foi criada a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), Extensão Universitária da USP. 
     

Ramo de atuação: Repórter, Advogado, Empresário, Escritor e Bibliófilo.  

Começou a trabalhar aos 15 anos de idade como repórter no jornal O Estado de São Paulo, o que, segundo ele, foi uma experiência muito importante para a sua formação. Posteriormente, José formou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco da USP - Universidade de São Paulo.  

Iniciou sua carreira como repórter. Advogou por 20 anos até fundar a empresa Metal Leve, que mais tarde se tornou uma potência nacional no setor de peças para automóveis. José deixou a empresa em 1996.  

Posteriormente, entre outras atividades, presidiu a Sociedade de Cultura Artística.  

 Foi membro do Conselho Superior da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP); diretor do Conselho de Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP); e Secretário da Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo.  

Participou de diversos conselhos de entidades culturais, como IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e EDUSP (Editora da Universidade de São Paulo). Também foi membro da Academia Paulista de Letras e, em 2006, elegeram-no para ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. 

 

“Nunca me considerei o dono desta biblioteca. Eu e Guita [esposa já falecida de Mindlin] éramos os guardiães destes livros que são um bem público”, José Ephim Mindlin.