Armando de Arruda Pereira

28/09/1889 - 18/03/1955

• No Rotary Club de São Paulo ocupou vários cargos até 1940, quando chegou à presidência do Rotary Internacional, sendo o primeiro brasileiro e sul-americano a ocupar este cargo, tendo como lema: “Mais clubes, mais amigos”.
• Impedido de visitar os clubes por causa da guerra percorreu as três Américas em missão humanitária levando o objetivo do Rotary.
• Na prefeitura de São Paulo, de fevereiro de 1951 a abril de 1953, construiu inúmeras escolas, galerias de águas pluviais para evitar enchentes e pavimentou ruas da cidade. Concebeu o Parque do Ibirapuera, onde criou o primeiro planetário da América do Sul.
• Durante o seu governo, Arruda foi um grande defensor da construção do Metrô acreditando que a população da cidade estava chegando ao limite e era necessário que a intervenção fosse feita.

Ramo de atuação: Engenharia, Negócios, Sociologia, História, Política e Filantropia.

Fez seus estudos primários na Escola Americana e na Escola Modelo Caetano de Campos, ambas em São Paulo. Em seguida, estudou em Gênova, Itália. Regressando ao Brasil, concluiu o curso ginasial no Ginásio Nogueira da Gama, em Jacareí, São Paulo.

Na Inglaterra, estudou no Seafield College Crofton e na Universidade de Birmingham, no curso de engenharia. Aos 20 anos, nos Estados Unidos, graduou-se em engenharia civil pela New York University School of Applied Science.

Como engenheiro mecânico ocupou cargos em grandes companhias. Em 1924, ao lado de seu parente Roberto Simonsen, passou a ser proprietário da Cerâmica São Caetano, mantendo-se no conselho consultivo até seu falecimento.

Em 1945, fundou a Cia. de Refrigeração Industrial Cinara e a Cia. de Gelo Industrial Gelinda, em Santos.

Foi um dos idealizadores do SESI e do SENAI, os quais presidiu. Também foi presidente da FIESP e dirigiu várias entidades de classe. Foi membro da Comissão de Planejamento Econômico do Conselho Técnico de

Economia e Finanças do Ministério da Fazenda; diretor-secretário da Associação Comercial de São Paulo; e diretor do Instituto de Engenharia de São Paulo.

Exerceu funções de vereador da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, foi Prefeito de Santo André e também Prefeito de São Paulo.

"O Metrô é uma intervenção necessária, custe o que custar, independente da dívida da prefeitura", Armando de Arruda Pereira.