Antonio Devisate

Biografia de Antonio Devisate

Patrono da Escola SENAI Antonio Devisate, localizada na cidade de São José do Rio Preto

 

20/11/1893 - 01/02/1970

  • Fundou e fez parte da primeira diretoria do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo em 1928 em uma chapa composta por Francisco Matarazzo (presidente), Roberto Simonsen (vice-presidente), Antônio Devisate, Horácio Lafer, José Ermírio de Morais e Jorge Street. Por mais de dez anos, foi presidente do CIESP.
  • Participou da fundação da FIESP em 1931 e permaneceu membro da diretoria durante 31 anos consecutivos.
  • Juntamente com Roberto Simonsen (então presidente da FIESP), Euvaldo Lodi, Morvan Dias de Figueiredo e Armando de Arruda Pereira, foi responsável pela Fundação do SENAI (1942) e do SESI SENAI (1946).

Ramo de atuação: Indústria de calçados.

Diplomou-se pela Escola de Farmácia de Pindamonhangaba (SP) em 1917. Dedicando-se à indústria de sapatos na capital paulista, Devisate foi definido pela revista Exame como “pequeno industrial”.

Fundou e fez parte da primeira diretoria do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo em 1928. Como industrial, dirigiu a Cia. de Calçados Devisate e a firma Calçados Rocha. Fez parte da Cia. Bandeirante de Seguros. Por mais de dez anos, foi presidente do Centro e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, CIESP e FIESP, respectivamente. Ao término do seu mandato, foi eleito Presidente de Honra dessas entidades.

Fundador e presidente, por mais de 15 anos, do Sindicato das Indústrias de Calçados do Estado de São Paulo e um dos fundadores do Sindicato das Indústrias do Solado e Palmilhado do Estado de São Paulo, do qual foi Delegado junto ao Conselho de Representantes da Federação das Indústrias.

Foi diretor, várias vezes, da Confederação Nacional da Indústria; fundador do SESI e SENAI ao lado de Roberto Simonsen, Morvan Dias de Figueiredo e Armando de Arruda Pereira; membro do Conselho Nacional do SESI.

À frente do SESI e do SENAI, fundou escolas profissionalizantes, cursos de alfabetização de adultos, cursos de relações humanas no trabalho, de legislação trabalhista, de arte

culinária, corte e costura, puericultura para as operárias e esposas dos industriários. Fundou na capital e no interior do estado vários postos de abastecimentos e cozinhas industriais e regionais; promoveu, no setor de recreação, centros esportivos no SESI, ao lado de outras iniciativas, como Teatro de Amadores, Rádio-Teatro etc.

Foi Membro do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda; fundador e, durante anos, presidente do fórum "Roberto Simonsen", hoje Instituto Roberto Simonsen.

Participou de inúmeras conferências nacionais da indústria e das classes produtoras brasileiras; integrou a delegação Brasil à Conferência Internacional do trabalho (Genebra), como representante dos Empregadores, divulgando a Legislação Trabalhista Brasileira e o Sistema de Previdência Social.

Foi eleito primeiro presidente para a América Latina do Centro de Ação Latina, posto que exerceu até ficar enfermo.

Em um dos últimos encontros dos industriais paulistas no certame que o CIESP promove anualmente, foi eleito presidente de Honra das Convenções dos Industriais do Estado de São Paulo.

“É fundamental para a indústria brasileira uma entidade nacional realmente representativa. Forte, respeitada: a soma dos interesses superiores dos anseios das associações estaduais", Antonio Devisate falando sobre o CNI.