Alexandre Siciliano

Biografia Conde Alexandre Siciliano

Patrono da Escola SENAI Conde Alexandre Siciliano, localizada na cidade de Jundiaí

 

15/05/1860 - 19/02/1923

  • Defensor da campanha abolicionista ofereceu abrigo e proteção a pessoas escravizadas foragidas. Atos pelos quais a Coroa da Itália conferiu-lhe grau de Cavaleiro Oficial e, depois, o agraciou com o de Comendador.
  • Em 1916, recebeu do Papa Bento XV o título de Conde, em reconhecimento por suas obras de caridade. Título este, o qual, após sua morte, é herdado por seu filho, Alexandre Siciliano Jr.

Ramo de atuação: Indústria.

Aos nove anos de idade chegou ao Brasil para morar em Piracicaba, onde familiares já trabalhavam como comerciantes de tecido. O talento para negócios surgiu ainda na juventude e, rapidamente, Siciliano começou a acumular fortuna. Em 1881, casou-se com Laura Augusta de Mello Coelho, com quem teve quatro filhos.

Com o desenvolvimento da lavoura de café em São Paulo, Alexandre Siciliano deixou o ramo de tecidos para dedicar-se à fabricação de máquinas agrícolas. Ao mesmo tempo em que a nova empresa prosperava, começou a expandir os negócios no interior do estado, comprou uma fábrica de enxadas e machados em Jundiaí, um frigorífico em Barretos, adquiriu participação em várias companhias manufatureiras e passou a controlar a Usina Laminadora de Ferro, em São Caetano do Sul, entre outras.

Na vida pública, Alexandre Siciliano teve, também, uma atuação marcante. Foi fundador do Banco Ítalo-Brasileiro, da Associação Comercial, da Câmara Italiana de Comércio e do Automóvel Club de São Paulo. Além disso, foi diretor e tesoureiro da Sociedade Paulista de Agricultura, Comércio e Indústria; diretor da Câmara Italiana de Comércio e Artes de São Paulo; e membro do Conselho Fiscal de diversas instituições financeiras e industriais.

Também foi autor de projetos para preservar a economia do café, implementados pelos governos da época.