Senai-SP e Ipen serão parceiros em programas educacionais

12/08/2015 - atualizado às 16:25 em 06/04/2022

Rosângela Gallardo, Agência Indusnet Fiesp 

Parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-SP) e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares de São Paulo (Ipen) permitirá ao corpo técnico da entidade, a partir de 2016, o aprimoramento dos conhecimentos científicos em programas de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Para o Ipen, a ação de cooperação dará acesso às plataformas tecnológicas de educação desenvolvidas pelos especialistas da entidade.

Inicialmente, serão oferecidas dez vagas de doutorado e 50 de mestrado aos colaboradores interessados no aperfeiçoamento e desenvolvimento de seus conhecimentos científicos.

Fruto da parceria entre a Universidade de São Paulo e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ipen atua nas áreas de ciclo de combustível nuclear, geração núcleo-elétrica, medicina nuclear, materiais avançados, lasers, biotecnologia, nanotecnologia, meio-ambiente e energias renováveis (células e combustíveis), sendo as cinco últimas de interesse da entidade da indústria.

Para o superintendente do Sesi-SP e diretor regional do Senai-SP, Walter Vicioni Gonçalves, o Ipen contribuirá para promover o crescimento das pessoas responsáveis pelo fazer do Senai-SP. Ricardo Terra, diretor técnico do Senai-SP, afirmou que essa aproximação também contribuirá para um novo posicionamento das 16 faculdades, incluindo os 14 cursos de graduação tecnológica e os 25 de pós-graduação.  

Segundo o superintendente do Ipen, José Carlos Bressiani, a iniciativa promoverá a simbiose entre as instituições. “O Senai-SP completará as áreas de atuação do Ipen e, em contrapartida, nossa entidade ampliará a cultura de pesquisa e de inovação científica aos colaboradores dessa importante instituição.”  

Fundado em 1956, o Ipen está localizado na Cidade Universitária, na Capital. Sua oferta de cursos de pós-graduação está vinculada à USP e o corpo técnico é formado por mais de 900 funcionários, sendo 250 pesquisadores com título de doutorado. Anualmente, a entidade é responsável pela produção de 250 artigos científicos internacionais e a formação de 50 doutores e 100 mestres.