Senai-SP de Pompeia recebe investimentos de R$ 8,8 milhões para ampliação

16/04/2015 - atualizado às 16:25 em 06/04/2022

Rosangela Gallardo e Anne Fadul, Agência Indusnet Fiesp

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP), Paulo Skaf, inaugurou nesta quinta-feira (16/4) novas instalações da escola Senai-SP em Pompeia, interior de São Paulo.

Foram investidos R$ 8,8 milhões em um novo prédio, anexo a unidade que já funciona desde 2013, com 2,4 mil metros quadrados onde serão oferecidos cursos nas áreas de metalomecânica e polímeros.A nova instalação foi batizada como Edifício Paulo Skaf.

“Por aqui, milhões de crianças e jovens vão passar e vão ter oportunidade do melhor emprego, melhor salário. Em meio a um momento de dificuldades [políticas e econômicas], é preciso ter uma agenda positiva para o desenvolvimento e o crescimento das pessoas”, afirmou Skaf após inaugurar as instalações.

O Senai-SP de Pompeia é resultado da parceria iniciada em 2009, quando a instituição assumiu a administração e a operação da escola até então mantida pela fundação Shunji Nishimura, entidade criada pelo fundador da Jacto S/A, uma das principais fabricantes de implementos e equipamentos agrícolas do país. Com a ampliação dos ambientes pedagógicos, a escola passa a ter cerca de 7 mil metros quadrados onde estão instalados 11 laboratórios, 13 salas de aula, oito oficinas e ginásio coberto com 2,1 mil metros quadrados.

“Pompeia é um bom exemplo porque é uma cidade industrial e gera muitos empregos, riquezas, exporta e inova”, acrescentou Skaf.

Além de Pompeia, a escola atende os municípios de Oriente, Quintana, Tupã, Herculândia, Marília, Bastos, Queirós, Oscar Bressani, Lucrécia e Paraguaçu Paulista.

A unidade prevê fechar este ano com 1,7 mil matrículas. O índice de empregabilidade dos estudantes que se formam nos cursos de aprendizagem industrial é próximo a 100%.

Terceirização

O presidente da Fiesp voltou a afirmar que o projeto de lei 4330, que regulamenta a terceirização, é importante para garantir segurança jurídica às empresas e os direitos do trabalhador contratado por companhias prestadoras de serviço.

O texto-base do projeto foi aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados.

“Não está em discussão a terceirização, mas a sua regulamentação. Hoje a terceirização é uma confusão porque não é regulada”, defendeu Skaf.

Segundo ele, “a regulamentação da terceirização gera oportunidades de trabalho e emprego, dá segurança ao trabalhador e segurança jurídica às empresas”.

Mais tarde, Skaf se reuniu com empresários em Marília para debater, entre outros assuntos, a situação econômica do país e a regulamentação da terceirização.

O presidente da Fiesp afirmou que as empresas procuram prestadoras de serviço em busca de especialização e não para cortar custos.

“A economia deve ter um crescimento negativo de 1,5% e a indústria menos 4,5% este ano e não tem como ter retração da economia sem afetar o emprego. Por isso é importante a regulamentação da terceirização, porque por aí poderia se encontrar algumas alternativas através da especialização”, disse.

“Uma empresa que procura terceirizar algum trabalho não é em busca de economia, é em busca de especialização e, nesse sentido, você pode gerar oportunidade às pessoas mesmo em um ano de dificuldade”, afirmou Skaf após reunião com os empresários na sede do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de Marília.