Saúde: falta de mão de obra qualificada é o maior déficit do país, diz executivo da GE ao saudar parceria com Senai-SP

30/07/2013 - atualizado às 18:00 em 30/07/2013

Talita Camargo, Agência Indusnet Fiesp

A infraestrutura na área de saúde no Brasil cresceu quase 70%, mas o investimento em educação não cresceu mais do que 14%. A informação é do vice-presidente comercial da GE Healthcare na América Latina, Daurio Speranzini Junior.

“A maior defasagem do país é no que se refere à mão de obra qualificada, nos cursos de graduação e de extensão para técnicos, tecnólogos, biomédicos e até mesmo médicos”, explicou o executivo ao participar da cerimônia de assinatura do convênio entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP) e sua empresa, visando implantar no bairro do Cambuci, em São Paulo, até 2015, uma unidade especializada na área de saúde.

Foto: Ayrton Vignola/Fiesp
Daurio Speranzini Junior, vice-presidente comercial da GE Healthcare na América Latina. 

Na opinião de Speranzini Junior, o país investe cada vez mais em inovação. “O problema é que essa tecnologia não tem 100% de aproveitamento pelos médicos. Por isso, é preciso investir na capacitação dos profissionais.”

Segundo ele, o projeto de sustentabilidade da GE Healthcare é conduzido por um tripé que engloba maior acesso, melhoria de qualidade e redução de custo. “Essa parceria com o Senai-SP está absolutamente de acordo com esses preceitos”, afirmou, destacando que esse projeto democratiza a informação.

“Essa é uma maneira de termos profissionais localizados em todas as regiões do país, fazendo com o paciente não precise deslocar-se para o eixo Rio-São Paulo. Estamos otimistas que esse é o caminho certo, pois não existe melhor parceiro do que o Senai-SP”.

“Estou na área de saúde ha mais de 20 anos, vi muitas coisas, mas nada se compara a esse projeto de educação. Estamos falando da melhoria da qualidade de vida das pessoas”, afirmou.