Nova escola do Senai-SP em Araras deve oferecer 5 mil matrículas a partir de 2014, diz Paulo Skaf

Alice Assunção, Agência Indusnet Fiesp, de Araras

Ao menos R$ 41 milhões estão sendo investidos pela indústria nas obras da nova escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP) de Araras. A nova unidade, que ocupa uma área de 33,9 mil metros quadrados, vai abrigar os mais de 2,8 mil alunos do atual Centro de Treinamento na cidade, com capacidade para praticamente dobrar o número de matrículas.

“Essa escola do Senai em Araras foi feita porque essa cidade tem uma demanda que a escola precisa atender”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Senai-SP, Paulo Skaf.

Segundo ele, “no ano que vem vamos passar para 5 mil matrículas quando terminar essa escola e depois, dependendo da demanda, vamos ampliar em 10%, 15% e até 20% todo ano”, disse Skaf. “Se for necessário, essas 5 mil matriculas se transformarão em 10 mil alguns anos depois”, projetou.

Skaf informou que a nova escola em Araras deve oferecer cursos de formação profissional para atuar em setores como o de caldeiraria, alimentação, solda, plástico, ferramentaria e metal mecânica. “São todas as áreas que têm demanda em Araras e na região”.

As obras da nova unidade do Senai-SP devem ser concluídas em abril de 2014, segundo Skaf.

Cidadão Ararense

Mais tarde, o presidente da Fiesp foi homenageado pela Câmara Municipal de Araras com o título de Cidadão Ararense. O presidente da Câmara local, vereador Breno Cortella, afirmou que a concessão do título reconhece a contribuição de Skaf “para o progresso educacional e econômico não só de Araras, mas do Brasil”.

O prefeito de Araras, Nelson Brambilla, também participou da homenagem. E afirmou que a visão do presidente da Fiesp e do Senai-SP sobre educação “faz com que copiemos o seu exemplo”.

Ao agradecer pela homenagem, Skaf pediu licença ao prefeito e aos vereadores da Câmara Municipal para “compartilhar essa honraria com todos os meus companheiros”.

“Não adianta só a vontade do presidente em fazer a escola mais moderna do mundo se não houver o apoio incondicional dos diretores da Fiesp, do Ciesp, do Sesi e do Senai, meus conselheiros”, disse.