Ensino técnico do SENAI-SP é destaque na série Robô Sapiens, da GloboNews

14/03/2023 - atualizado às 09:09 em 15/03/2023

Episódio abordou o futuro da educação, considerando as novas tecnologias e o relacionamento humano com elas

No segundo episódio da série Robô Sapiens, transmitido no dia 4 de fevereiro, executivos, docentes e alunos do SENAI-SP puderam abordar como a instituição de ensino está preparada para atender às demandas da indústria e da sociedade, como as aulas têm contribuído para o aprendizado das novas tecnologias e como está a formação educacional dos profissionais da indústria. 

A série estreou no canal por assinatura GloboNews no dia 29 de janeiro e aborda o impacto da inteligência artificial em diversos aspectos da vida humana. 

Osvaldo Lahoz Maia, assessor da diretoria regional do SENAI-SP, explica que a instituição “é um centro de referência porque integra tecnologias. Propõe uma aplicação prática, e imediata, e desenvolve experimentos muito ricos em integração, sejam eles de motores, sensoriais, robóticos e de uma série de outras tecnologias”.

 

Estudante do curso técnico de mecatrônica, Vitor Azevedo Souza, de 17 anos, acredita que a “Inteligência Artificial parece uma coisa muito distante do nosso dia a dia, mas, sem perceber, acabamos usando-a todos os dias”. 

Já Sofia Capriotti, de 18 anos, que estuda o ensino médio regular no período da manhã, e no período da tarde também está estudando o curso técnico em mecatrônica, percebe que “todos os dias está aprendendo uma coisa nova”. 

"Hoje em dia, nós temos áreas de risco na indústria, onde o operador não pode ingressar, e existem dispositivos que permitem você movimentar robôs de uma linha de produção à distância, sem correr nenhum risco" explica Thiago Tadeu Amici, professor no SENAI-SP.

Segundo Rafael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia do SENAI Nacional e Diretor Nacional do SESI, a estrutura industrial do Brasil, atualmente, conta com 6% dos profissionais engenheiros e de nível superior; 18% são técnicos e os demais possuem qualificação técnica, tais como: operadores de planta, pedreiros, carpinteiros, soldadores, funileiros etc.  

“O que está em jogo, nesse processo, é que existe uma transformação e a tendência é que haja uma crescente especialização, assim como uma polarização do mundo no trabalho. As atividades repetitivas não-cognitivas serão muito substituídas pelo processo de digitalização, de algoritmos, de Inteligência Artificial” conclui o executivo.