Alunos do SENAI-SP recriam o icônico edifício sede da FIESP utilizando o conceito de economia circular, com o reaproveitamento de resíduos
O edifício sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) chama a atenção de quem passa pela Avenida Paulista. Com sua arquitetura brutalista, a icônica construção surgiu através de um concurso lançado pela FIESP nos anos 1970, no qual os participantes deveriam criar projetos inovadores, que reunissem características que o transformassem em referência na cidade e no país.
Com isso em mente, o escritório de arquitetura brasileiro Rino Levi Arquitetos Associados foi o vencedor, desenvolvendo o projeto de um prédio em formato de pirâmide, o que garantiu maior insolação dos andares inferiores, ou seja, o melhor aproveitamento da incidência de luz solar, característica que contribui para tornar a construção mais sustentável.
Inspirados em seu aspecto funcional, sustentável e estético, os alunos do SENAI-SP escolheram esse icônico prédio para criação de miniaturas, utilizando o conceito de economia circular. Com o objetivo de reduzir o desperdício e maximizar a utilização de recursos, reutilizando, reciclando e reintegrando materiais e produtos de volta ao ciclo produtivo, os alunos criaram as peças utilizando materiais reaproveitados de resíduos oriundos do processo educacional.
Ao criar essas miniaturas com base na economia circular, os alunos demonstraram a importância da inovação e da criatividade na busca por soluções sustentáveis para a indústria. Eles não apenas aplicaram princípios ambientais fundamentais, mas também inspiraram outros a considerar o potencial da economia circular na criação de um futuro mais consciente dos recursos.
A iniciativa faz parte do Programa de Economia Circular SENAI-SP e mostra todos os benefícios práticos da reutilização de materiais, além de destacar como a educação e a conscientização podem trazer mudanças significativas em direção a um mundo mais sustentável.